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quarta-feira, 31 de janeiro de 2018

Refrix aposta na produção de bebidas para terceiros e marcas próprias

Divisão de novos negócios da indústria paulista completou dez anos com crescimento em receita

* Redação

A empresa hoje produz e envasa para mais de 60 empresas

Além dos produtos do seu portfólio, que inclui água de coco, refrigerantes, energéticos e néctares, a Refrix, fabricante paulista de bebidas com 47 anos de mercado, está conquistando o Brasil e o mundo com soluções de terceirização. Só no ano passado, a indústria registrou um crescimento de 29% em receita com serviço terceirizado em relação a 2015.

Para Fabio Mouro, gerente comercial de novos negócios da empresa, a produção de bebidas para terceiros vem ganhando força, especialmente com o fortalecimento das marcas próprias, que ganharam a adesão dos consumidores nos tempos de crise econômica.

O executivo observa que o mercado brasileiro de bebidas não alcoólicas movimenta anualmente mais de R$ 80 bilhões, segundo a consultoria Euromonitor, e está sempre aberto para as novidades. Entre os segmentos mais promissores está o das marcas próprias, que vem atraindo os consumidores em busca de alternativas mais baratas no momento de compras.

A divisão de Novos Negócios da empresa comemora 10 anos de serviço de envase para terceiros respondendo por 40% do volume envasado na empresa. Hoje, a fabricante e dona da Água de Coco e Néctares Vittal, do energético V12 Black, dos refrigerantes e da Groselha Xereta, produz e envasa para mais de 60 empresas, totalizando mais de 90 produtos. E a expectativa é fechar 2017 com aumento de 12% em comparação ao período anterior.

Para alavancar os negócios no mercado, a Refrix oferece mais do que know-how de 47 anos no setor de bebidas e moderna linha de produção com capacidade de envase de cerca de 26 milhões de litros de bebidas por mês em embalagem PET e latas de alumínio. O grande diferencial da Refrix são soluções customizadas, abrangendo desde desenvolvimento de bebidas específicas para cada marca (criadas a partir do seu “Banco de Fórmulas”), departamento fiscal, área regulatória dedicada, compra de matéria-prima e até envase, armazenamento, tudo com controle de qualidade de uma grande indústria. “O nosso objetivo é oferecer uma infraestrutura completa para quem quer ingressar no mercado de bebidas ou ampliar a capacidade de produção de forma rápida, segura e com melhor custo/benefício, inclusive com suporte comercial e análise dos canais de distribuição”, afirma Fábio Mouro.

“Entrar no mercado em parceria com indústrias experientes do setor é um caminho que proporciona uma série de vantagens. A principal é redução de custo, pois não é preciso investir em linhas de produção, manutenção dos equipamentos e treinamento da mão de obra. Com essa infraestrutura, o investidor pode ter produtos de qualidade e a preços bastante competitivos”, complementa.

Envasadora de bebidas, fundada em 1970, possui sua planta fabril instalada na cidade de Tietê, interior de São Paulo, com capacidade de produção de mais de 26 milhões de litros de bebidas por mês. A empresa de capital 100% brasileiro. A sua produção chega em todo território nacional por meio de grandes distribuidores, atacados e varejos, além de ser exportada para mais de 15 países.


Serviço

terça-feira, 30 de janeiro de 2018

Alunos de 20 estados participam dos cursos da Escola Superior de Cerveja e Malte em janeiro

São 280 estudantes que vieram também de países como Argentina, Paraguai, Bolívia e até do Cabo Verde; eles ficam até 15 dias em Blumenau (SC) e injetam cerca de R$ 2,5 milhões na economia do município

*Redação

Laboratórios da Escola Superior de Cerveja e Malte são usados pelos alunos dos concentrados 
Fotos: Divulgação

Enquanto, para muitos, janeiro é época de descanso, para 280 apaixonados pelo universo da cerveja artesanal é tempo de estar em sala de aula. Os sete cursos concentrados da Escola Superior de Cerveja e Malte (ESCM), em Blumenau (SC), atraem alunos de 20 estados brasileiros, além de quatro outros países: Argentina, Paraguai e Bolívia, na América do Sul, e até do Cabo Verde, arquipélago africano.

Um estudo realizado pela instituição mostrou que eles injetam cerca de R$ 2,5 milhões na economia local. Isso porque vivem na cidade de sete a 15 dias, muitas vezes trazendo as suas famílias para aproveitar as férias. Só entre os brasileiros, as origens são de 130 cidades diferentes.

De acordo com Carlo Bressiani, diretor da ESCM, os interessados nos cursos chegam com diferentes objetivos. “Alguns querem apenas aprimorar o hobby de fazer cerveja em casa. Outros, investigam oportunidades neste mercado e há ainda os que estão decididos a fazer uma transição de carreira para este segmento e querem chegar já com um currículo interessante”, diz.

A Escola Superior de Cerveja e Malte é a única instituição de ensino superior dedicada à cerveja na América Latina. Mais de 4,5 mil alunos já passaram pelas formações realizadas pela ESCM em quatro anos de história. Em 2018, além dos cursos de extensão e pós-graduação, inicia também o primeiro curso superior em Engenharia de Produção Cervejeira fora da Alemanha.

Sobre a Escola Superior de Cerveja e Malte

Além de análises sensoriais e práticas, microbiologia da cerveja é um dos temas em alguns cursos

Com mais de 4,5 mil alunos formados em três anos de atuação, a Escola Superior de Cerveja é Malte é a primeira e única instituição de ensino superior especializada na bebida da América Latina. É parceira da alemã Doemens Academy, uma das mais respeitas entidades do mundo.

São cerca de 90 cursos diferentes, em mais de 200 turmas já realizadas. Na sede, em Blumenau (SC), além das salas de aula estão disponíveis oito laboratórios voltados para o ensino de cerveja. Parcerias com cervejarias da região garantem visitas técnicas e relacionamento com o mercado durante os cursos.


segunda-feira, 29 de janeiro de 2018

Carbonatadores: utilização para a pesquisa e desenvolvimento de novos produtos

*Tamires Oliveira

A capacidade de estabelecer parâmetros precisos e reprodutíveis durante a carbonatação em laboratório pode melhorar drasticamente a velocidade com que novos produtos podem ser desenvolvidos. Os carbonatadores em planta piloto Armfield permitem uma carbonatação precisa e flexível.


Os carbonatadores Armfield podem ser combinados com envase, projetados para permitir que o setor de pesquisa e desenvolvimento prepare pequenas quantidades de bebidas com características reprodutíveis para serem replicadas posteriormente na produção.

Carbonatador: FT102X

A carbonatação é realizada através de uma bomba de recirculação, fazendo a circulação do produto por meio de um sistema de trocador de calor e um tubo sinterizado pelo qual o CO₂ é introduzido. A pressão no recipiente de carbonatação é controlada automaticamente pelo PLC incorporado no equipamento.

Primeiramente o produto é refrigerado abaixo da temperatura requerida da carbonatação através de um trocador de calor de placa sendo aquecido posteriormente por um aquecedor in-line a uma temperatura controlada com precisão. O trocador de calor requer um fornecimento de água gelada através de um resfriador.

Após a carbonatação, o produto é passado para o enchimento através de um trocador de calor tubular longo que refrigera ainda mais o produto impedindo a libertação de CO². Para facilitar a limpeza o trocador de calor de placa pode ser totalmente desmontado. A etapa de carbonatação consiste no encaixe do recipiente utilizado até a cabeça de enchimento, dosagem de xarope (se escolhido como opção), esvaziar a garrafa (opção), enxague da garrafa com CO² (ou N² se não houver carbonatação), pressurização da garrafa (CO² ou N²), pressurização do recipiente permitindo tempo para o nivelamento do conteúdo, despressurização e limpeza do excesso.

A maioria das funções dos carbonatadores Armfield estão sob controle PLC ea interface do operador é um painel de controle touchscreen. É possível salvar e recuperar até 22 conjuntos de parâmetros de operação para atender diferentes produtos e recipientes. Cada conjunto de parâmetros pode ser atribuído a um nome descritivo.



Exemplo da tela de opções para controle do processo de carbonatação

Os carbonatadores Armfield são utilizados em diversas aplicações durante o processo de pesquisa e desenvolvimento como:

- Refrigerantes
- Cerveja
- Leite
- Água
- Sucos e licores
- Produtos nutricionais

Além de possuir benefícios para sua utilização:

- Facilidade na reprodução de testes;
- Fácil utilização devido às muitas funções automatizadas;
- Sem perda de CO₂ durante o enchimento devido ao arrefecimento em duplo estágio;
- Flexível e preciso;

Havendo necessidade, a gama de equipamentos Armfield pode ser utilizada em conjunto, formando uma planta piloto mais completa, como, por exemplo, a utilização de nosso sistema de pasteurização UHT (sistema FT74) com as opções de aquecimento indireto por trocador de calor placas/tubular ou injeção de vapor anterior ao processo de carbonatação.

A Além Mar, como representante exclusiva da Armfield para o Brasil, está à disposição para dar todo o suporte oferecendo a melhor solução para cada aplicação.


* Tamires Oliveira é assessora científica na Além Mar Comercial e industrial.


Serviço

sexta-feira, 26 de janeiro de 2018

CRS Brands lança Frizée Cereser no DF em ritmo de carnaval

Nova bebida pronta para consumo à base de fermentado de maçã chega a Brasília

*Redação

A CRS Brands, uma das maiores indústrias brasileiras de bebidas, escolheu o badalado evento pré-carnaval para anunciar a chegada da nova linha Frizée Cereser, bebida pronta para consumo individual à base de fermentado de maçã na região do Distrito Federal. O lançamento acontece nos dias 26 e 27 de janeiro, no Bamboa Brasil. 

A ação de lançamento contará com degustações da Frizée Cereser. A bebida será servida no Baile do Delano, que vai agitar a noite do dia 26 com shows da dupla Heverton e Heverson, SPX entre outras atrações. A novidade também vai acompanhar a feijoada para mil pessoas, no dia 27. O público ainda concorre aos sorteios de kits da Frizée Cereser.

A ação de fixação da marca será reforçada com a veiculação do logo da Frizée nos luminosos no palco e no backdrop, e veiculação de vídeo sobre a linha em telão ao lado do palco.

A Frizée Cereser chega ao mercado em três sabores: Sunset (limão com frutas vermelhas), Night (laranja amarga, maçã, abacaxi e cravo) e Celebration (remete ao sabor de Champagne). Refrescante, a novidade tem teor alcoólico de 8%, superior ao da sidra que é de 6%, e vem em garrafa de 300ml, ideal para consumir em baladas, festas, happy hour, no esquenta, churrascada, na praia, reunião com os amigos e outros momentos de descontração.

CRS BRANDS desde 1926

A empresa, que se destaca entre as mais expressivas indústrias brasileiras de bebidas alcoólicas da América Latina, é também detentora de diversas marcas Chuva de Prata, dos tradicionais vinhos Dom Bosco e Massimiliano, Sidra Cereser, do vermouth Cortezano, das vodkas Kadov e Roskoff, aguardente 88, aperitivo com malte whisky Chanceler, e, agora, os espumantes Georges Aubert e Frizée Cereser. Com unidades fabris em Jundiaí (SP) e em Suape (PE), que juntas somam capacidade para armazenar até 20 milhões de litros, seus produtos são exportados para mais de 40 países na América Latina, África e Ásia.


Serviço

quinta-feira, 25 de janeiro de 2018

Carlos Lapique assume a presidência da Fempi

Carlos Lapique, novo presidente da Fempi

*Redação

O empresário Carlos Lapique assumiu no fim de 2017 a presidência da Frente Empresarial Pró-Itaquaquecetuba (Fempi) e promete um forte empenho na luta por mudanças que ampliem o desenvolvimento econômico, industrial e comercial da cidade da Região Metropolitana de São Paulo. Em sua segunda passagem como presidente da instituição, o gestor de 61 anos vai administrar a instituição no lugar de Augusto César Santos.

Nessa nova passagem pela presidência, Lapique promete ampliar as ações da Fempi ao longo do ano em diversos campos para gerar um novo leque de serviços prestados pela instituição. “Vamos buscar novos ambientes para uma Itaquaquecetuba muito mais promissora em 2018. Isso quer dizer que, resumidamente, vamos implementar, mês a mês, atividades buscando mais tecnologia, melhores ambientes jurídicos, palestras e mecanismos de recursos humanos”, destaca.

Outro ponto que será trabalhado pela nova diretoria da Fempi diz respeito à ampliação no número de associados. A previsão é de um aumento no total de membros da entidade. “Faremos uma forte campanha para a conquista de novos associados, pois, quanto maior o quadro associativo, melhores serão os nossos resultados. A expectativa é que, de imediato, já pelas primeiras conversas que tive, nesse início de gestão mais dez empresas de diversos setores devem se associar à Fempi”, afirma.

Público e privado

Por outro lado, o novo presidente da Fempi já planeja as principais cobranças que fará para agentes do setor público. “Vamos trabalhar por um Sesi em Itaquá, para rever nossas escolas, quem sabe um Senai. Acredito que a educação é uma questão fundamental para desenvolver Itaquaquecetuba. Além disso, temos que ter uma tratativa iminentemente política em todos os setores possíveis que resultem no desenvolvimento da cidade”, conta.

Ele ainda promete parcerias com o setor privado. “Vamos tentar trabalhar cada vez mais com recursos humanos, novas tecnologias e ferramentas de mídia. Ambientalmente eu também tenho uma preocupação e toda a cadeira de regularização fundiária para tentar ajudar a quem tem direito”, acrescenta.

Biografia

Nascido na Espanha e naturalizado brasileiro, depois de chegar nestas terras com apenas cinco anos de idade, Carlos Lapique é formado em Engenharia Mecânica, com MBA em administração industrial, doutorando em engenharia industrial. O empresário fundou sua primeira empresa na cidade em 1991 e, desde então, tem ampliado seus negócios. Atualmente, o novo presidente da Fempi possui três empresas no município e emprega centenas de trabalhadores.

Sobre a Fempi

A Fempi é uma entidade empresarial, formada e administrada por empresários, destinada a gerir e organizar suas demandas quanto ao desenvolvimento tecnológico, econômico e social em Itaquaquecetuba. Tendo a representatividade de mais de 120 empresas associadas, dos mais variados setores da economia, a Fempi vem se apresentando como entidade da sociedade civil organizada, interagindo junto aos poderes públicos e autarquias, organizações não-governamentais, entidades e associações locais, na postulação de suas necessidades por um desenvolvimento sustentável. Sua filosofia prima pela geração continua de negócios junto a seus associados; aperfeiçoamento tecnológico; qualificação, capacitação e treinamento; e o desenvolvimento da comunidade.


Serviço

quarta-feira, 24 de janeiro de 2018

Indústria 4.0: como ela será aplicada no setor de alimentos e bebidas

Tecnologia proporcionará infinitas possibilidades de customização, além da redução de custos, aumento de eficiência e fim do desperdício

*Redação

Em um futuro muito próximo, a Indústria 4.0 fará parte do cotidiano, com métodos de produção muito mais inteligentes e eficientes, resultando em redução de custos, economia de energia, segurança, eliminação de erros e desperdício. Para o segmento de alimentos e bebidas, seu maior benefício é a possibilidade de personalização e escala sem precedentes. Segundo o consultor da Indústria 4.0, Paulo Roberto dos Santos, serão muitos os atrativos desse novo ambiente para as empresas.

“Já sabemos que, daqui alguns anos, vão ser os consumidores que decidirão o que será produzido, algo que influenciará muito a indústria de alimentos e bebidas. O cliente poderá especificar receitas que atendam a sua necessidade com apenas um clique na internet. Isso garantirá uma experiência incomparável com o mesmo custo de produção da fabricação em massa”, explica.

Paulo Roberto destaca, ainda, que investir em desenvolvimento tecnológico pode tornar uma empresa mais competitiva. “Essas tecnologias já estão no mercado e sua utilização trará uma grande vantagem para a indústria nacional, já que é muito mais fácil atingir esse nível de personalização na produção local”, afirma.

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A Fispal Tecnologia, Feira Internacional de Tecnologia para as Indústrias de Alimentos e Bebidas, realizada pela Informa Exhibitions, em junho de 2017, no São Paulo Expo, exibiu, pela primeira vez no Brasil, um demonstrador da Indústria 4.0 para o setor. Realizado em parceria com o Instituto Mauá de Tecnologia, MCK Automação e Zorfa Tec Consultoria, o demonstrador  promoveu uma inédita experiência para o visitante: acompanhar uma futurística linha de produção, que entrega um produto customizado.

O pioneiro demonstrador da Indústria 4.0 para o setor de Alimentos e Bebidas tem como patrocinadores na categoria Diamante as empresas ABB, OMRON, Perfor e Schneider Eletric; na categoria Ouro Alphaquip, Furnax, Phoenix Contact, Rockwell Automotive, Siemens, Thermo Fisher e TOTVS; na categoria Prata a empresa Multivac; e na categoria Bronze Beckhoff, Bonfiglioli, Burkert, Cobra Correntes, Dohler, Magnoflux e Sick.

Informa Exhibitions

A Informa Exhibitions é uma unidade negócios do Grupo Informa, maior organizador de eventos, conferências e treinamentos do mundo, com capital aberto e papéis negociados na bolsa de Londres. O grupo possui 100 escritórios espalhados por 40 países, empregando cerca de 9000 funcionários em todo o mundo. Nos últimos quatro anos, a Informa Exhibitions investiu cerca de R$ 400 milhões no Brasil em aquisições de eventos, marcas e títulos no segmento de exposições e feiras de negócios. Com escritórios em São Paulo (sede) e Curitiba e cerca de 230 profissionais, a empresa possui em seu portfólio eventos como Agrishow, Fispal Tecnologia, Fispal Food Service, ForMóbile, FutureCom, ABF Franchising Expo, Serigrafia SIGN FutureTEXTIL, Feimec, ExpoMafe, Plástico Brasil, High Design Expo, entre outros, perfazendo um total de 23 feiras setoriais.


Serviço

terça-feira, 23 de janeiro de 2018

Schornstein investe em inovação e cria primeira incubadora de cervejas do País

Em parceria com a Escola Superior de Cerveja e Malte, a Usina Schornstein vai lançar quatro rótulos experimentais criados por Alunos ligados à instituição. As melhores receitas ficarão no portfólio e uma porcentagem dos resultados retorna para a Escola, para custear bolsas de estudo aos alunos

* Redação

Cervejas de estudantes da Escola Superior de Cerveja e Malte serão produzidas em Pomerode (SC) com acompanhamento deles.
Fotos: Daniel Zimmermann

O movimento da cerveja artesanal no Brasil tem vários protagonistas. E esta iniciativa promete aproximar ainda mais três destes elos: cervejaria, estudantes do segmento e a Escola de Cerveja e Malte. É a Usina Schornstein, criada pela marca para trazer inovação ao seu portfólio e ainda difundir a cultura cervejeira no País. O projeto é, basicamente, uma incubadora de boas receitas produzidas por alunos da Escola.

A metodologia é simples. Alunos da Escola Superior de Cerveja e Malte, única instituição de ensino superior dedicada à bebida na América Latina, inscrevem as suas receitas para um comitê avaliador através de um concurso interno. Com o rótulo escolhido, o rótulo passa por um processo muito similar ao que acontece nas cervejarias artesanais: ajustes de produção, definição de nome, formação de preço e lançamento. Tudo isso é acompanhado de perto pelo criador da receita.

A cerveja criada, que será comercializada em latas, chega ao mercado com a marca da Usina Schornstein. Parte do resultado é destinado a Escola Superior de Cerveja e Malte e convertido em bolsas de estudos para os alunos da instituição. Por ano, serão realizados quatro ciclos como este.

O primeiro estilo será uma Session IPA. As receitas já estão sendo avaliadas e o lançamento está previsto para fevereiro.

Usina Schornstein vai trazer inovações para a linha da marca

Adilson Altrão, diretor da cervejaria, comenta que o objetivo da Usina é trazer inovação para o mercado e, ao mesmo tempo, inserir os alunos da escola no contexto da indústria. “Acreditamos que seja uma troca de informações e experiências bastante válidas. Os alunos trazem a sua criatividade para a Schornstein e ainda saem do processo com uma visão real do funcionamento de uma indústria. Além disso, contribuímos para o mercado com a Escola obtendo recursos para bolsas de estudo”, destaca ele. A Schornstein é uma das pioneiras deste mercado no país.

O diretor da Escola Superior de Cerveja e Malte, Carlo Bressiani, elogia a iniciativa. “Todas as formas de disseminar a cultura cervejeira são importantes para este momento que o segmento vive. Tenho certeza que os estudantes que passarão por esses ciclos terão resultados incríveis para suas vivências no setor. Pode ser um divisor de águas na vida profissional deles”, comenta.


Serviço

segunda-feira, 22 de janeiro de 2018

Cia Müller passa a produzir cachaça 51 com 100% de cana própria

Empresa registrou recorde ao colher a maior safra de sua história

*Redação

A Companhia Müller de Bebidas, dona da marca 51, iniciou a colheita da safra que será a maior da sua história, com previsão de processamento de 630 mil toneladas de cana. Com isto, atinge dois marcos importantes: supera o recorde anterior, de 609 mil toneladas na safra de 2006 e, pela primeira vez, a maior destilaria de cachaça do mundo vai processar exclusivamente cana plantada e colhida pela própria empresa, na região da Pirassununga, em São Paulo, garantindo boas práticas em todas etapas do processo.

“Tornar-nos autossuficientes na produção de cana tem um significado muito especial porque asseguramos o controle total da matéria que utilizamos, desde a escolha da variedade até os tratos de cultivo, de modo a contribuir para o aprimoramento da qualidade dos nossos produtos”, afirma Ricardo Gonçalves, presidente da Companhia Müller de Bebidas.

O final da safra ocorreu na primeira quinzena de novembro. Cerca de 300 pessoas, entre trabalhadores efetivos e temporários, estiveram em campo numa área de 9 mil hectares acompanhando a movimentação de veículos de apoio e uma frota de sete colheitadeiras que asseguram mais de 98% da colheita totalmente mecanizada. Além da mecanização da colheita, que elimina a queima de palha, a produção de cana pela Müller adota várias práticas para garantia de sustentabilidade e preservação da biodiversidade, como o uso da fertirrigação com vinhaça, que resulta da destilação da cana e que supre a necessidade de potássio nas plantas, ou uso de composto orgânico, aproveitando resíduos da destilaria.

A jornada para produzir a tradicional Cachaça 51 somente com matéria-prima do próprio cultivo começou em 1981, com a aquisição da Fazenda Lageado, que até então produzia citros, próximo à destilaria. No ano seguinte foi iniciado o plantio de cana e a primeira colheita para elaboração de cachaça ocorreu em 1985.

Reserva 51 recebe inúmeros prêmios

A preocupação foi sempre a de produzir aguardente com qualidade sensorial e conseguir manter um padrão para a cachaça. No início, o grande desafio era ter estabilidade no processo de fermentação de forma a garantir os componentes desejáveis e, mais do que isso, manter altos índices de purificação do produto final. A cana para a produção de cachaça, além de produtividade adequada deve proporcionar a formação de componentes durante a fermentação, o que requer cuidados e monitoramento, como controle de pragas e de contaminação, tempo entre corte e moagem, e de boas práticas em todo o processo de fabricação e acondicionamento.

Nas quatro primeiras safras, a produtividade de aguardente era próxima a 130 litros/tonelada de cana, e com o domínio do processo e constante busca por excelência, fez com que se atingisse produtividades superiores a 160 l/t de cana, alcançando picos superiores a 180 l/t, que dependem muito da maturação e concentração de açúcar da matéria-prima que é processada, sempre mantendo o foco na qualidade.

Reserva 51 recebe mais um prêmio internacional

Todas as variedades de cachaça da linha Reserva 51 foram premiadas na edição 2017 do tradicional Prêmio Sabor Superior, realizado pelo Instituto Internacional de Sabor e Qualidade (iTQi, sigla em inglês), em Bruxelas (Bélgica). Este é um prêmio que gratifica produtos ao atingirem ou excederem as expectativas em sabor de um júri composto por 125 prestigiados Chefs e peritos em bebidas vindos de 15 das mais prestigiadas associações culinárias e da Associação da Sommelerie Internacional (ASI).

A Reserva 51 Carvalho Americano recebeu condecoração máxima no prêmio Superior Taste, com três estrelas douradas, entregue a produtos considerados excepcionais, de acordo com o júri. As cachaças Reserva 51 Rara, Singular e única também foram premiadas com Superior Taste, com duas estrelas douradas cada, classificação para produtos considerados excelentes. A Reserva 51 é a marca que representa as cachaças premium produzidas pela Cia Müller de Bebidas. Desde o lançamento, em 2009, as cachaças têm se destacado em competições de qualidade em diversos países.

Anualmente, o iTQi realiza um rigoroso processo de avaliação monitorado pelo Ministério de Economia Belga. O júri faz uma análise sensorial às cegas que avalia única e exclusivamente as características do produto, com foco na intensidade e no prazer gustativo. Os produtos que, durante a degustação, são pontuados entre 70% e 80% são classificados como “bons” e reconhecidos com uma estrela no Prêmio Sabor Superior. Os produtos que atingem entre 80% e 90% são classificados como “excelentes”, categoria que classificou as variedades da Reserva 51 rara, Singular e Única, recebem duas estrelas. Aqueles com avaliação superior a 90% são considerados “excepcionais” e reconhecidos com três estrelas pelo iTQi, categoria em que foi classificada a Reserva 51 Carvalho Americano.

Linha Reserva 51

Todas as cachaças da linha Reserva 51 passam por cuidadoso processo de produção desde a preparação do solo e seleção das variedades e mudas de cana de açúcar, passando pelo processo de dupla filtragem, até o engarrafamento, garantindo um produto de altíssima qualidade. Além disso, as cachaças são envelhecidas em barris de carvalho americano, com diferentes variedades de finalização. O resultado, são as quatro variedades a seguir:

Reserva 51 Carvalho Americano – Envelhecida três anos em barris de carvalho americano de único uso, com o mesmo processo de envelhecimento do uísque Bourbon. Possui sabor intenso de madeira, notas sensoriais de carvalho tostado, coco, baunilha e caramelo. Medalha Gran Ouro no Concurso Mundial de Bruxelas e três estrelas douradas no Superior Taste.

Reserva 51 Rara - Envelhecida de 4 a 5 anos em barris de carvalho americano e finalizada em barris de vinhos de melhor qualidade da América do Sul. Rica em sabor, com suavidade excepcional e leve nota sensorial de fruta vermelha. Medalha de prata no Concurso Mundial de Bruxelas e duas estrelas douradas no Superior Taste.

Reserva 51 Única - Envelhecida de 4 a 5 anos em barris de carvalho americano antes utilizados para o envelhecimento de whisky Bourbon. Sabor aveludado, refinado e marcante. Medalha de ouro no Concurso Mundial de Bruxelas e Duas estrelas douradas no Superior Taste.

Reserva 51 Singular - Um blend especial de cachaça envelhecida de 4 a 5 anos em barris de carvalho americano sendo parte finalizada em barris de umburana. Com sabor levemente adocicado, notas de baunilha e aroma intenso. Foi premiada com duas estrelas douradas no Superior Taste.

Sobre o International Taste & Quality Institute – iTQi

Referência mundial na avaliação e promoção de alimentos e bebidas de sabor superior, o International Taste & Quality Institute (iTQi) é uma organização líder independente formada por chefs e sommeliers. Os produtos são testados às cegas com base única e exclusivamente nas suas características e com foco na intensidade do prazer gustativo por um júri, composto por 125 prestigiados chefs e peritos em bebidas vindos de 15 das mais prestigiadas associações culinárias e da Association de la Sommellerie Internationale (ASI).

Cachaça 51 lidera exportações

A receita de exportações da Cachaça 51 apresentou um crescimento, em 2016, equivalente a praticamente o triplo do aumento do total de todas as cachaças nacionais, que foi de 4,62% segundo dados divulgado pelo Instituto Brasileiro da Cachaça (Ibrac). Em volume, as exportações da Cachaça 51 cresceram 13,80%, quase o dobro do aumento da média nacional.

Cachaça 51 tradicional

Os países que mais consumiram Cachaça 51 foram Portugal, Espanha, Estados Unidos e Chile, todos com volumes superiores a 100 mil litros. No caso de Portugal, a Cachaça 51 representou metade de toda a cachaça brasileira consumida naquele país em 2016 e na Espanha, a participação foi superior a 40%. Dos 65 países que aparecem na lista de importadores do Brasil no ano passado, 10 deles compraram exclusivamente Cachaça 51.

Presente no mercado internacional desde o início da década de 90 a Cachaça 51 já chegou a mais de 50 países em todos os continentes e na maioria deles é a marca líder, repetindo o sucesso do Brasil. “Nossa filosofia é levar a Cachaça 51 a um patamar internacional, legitimando sua posição como líder absoluta no Brasil e uma das marcas de destilados mais populares no mundo”, afirma Rodrigo Maia, diretor comercial e de marketing da Cia Müller de Bebidas.

Müller reduz consumo de água em 34% na unidade de Pirassununga

A gestão de recursos hídricos sempre foi tema importante na política ambiental da Companhia Müller de Bebidas e, há sete anos, foi implantado o Comitê da Água. Por meio deste trabalho, a empresa passou a registrar índices contínuos de redução de consumo nas três unidades do grupo. Só em Pirassununga, a economia acumulada é de 34% no consumo de água, um índice significativo que aumenta ano a ano.

A estratégia da Müller é o desenvolvimento de ações contínuas, conscientização e envolvimento de equipes multidisciplinares. Dentre as iniciativas que fazem parte da política para o uso racional e redução do consumo de água estão: o aumento no número de pontos de medição de água dentro da unidade, implantação de tecnologia para reuso de água, instalação de arejadores e temporizadores, além da adoção de práticas mais sustentáveis na rotina do restaurante da empresa.

O trabalho do Comitê de Água é contínuo e a cada dia mais desafiador, porém sempre pautado em discussões técnicas que viabilizem a oportunidade identificada. “Acreditamos que ainda há oportunidades para redução de consumo ou reuso, por isso, para 2017 já há uma agenda definida de projetos a serem implementados”, comenta a gerente de Qualidade P/D da Muller, Simone Sayuri Nakazone.

Gestão de Resíduos

Neste ano, os debates do Dia Mundial da Água serão sobre a gestão das “Águas Residuais”, um caso de sucesso nas unidades da Müller. As unidades de Taboão (em Pirassununga) e Nordeste (em Pernambuco) possuem estações de tratamento de efluentes (ETEs) com capacidade para tratar 100% das águas residuais.

Além disso, na unidade de Lageado (em Porto Ferreira), a Müller investe nas áreas agrícolas, nas águas residuárias e na aplicação de vinhaça. Assim, o material gerado no processo industrial é reaproveitado como um complemento aos fertilizantes, contribuindo com as condições do solo. “Nossa área agrícola também desenvolveu um Plano de Aplicação de Vinhaça (PAV), que determina os controles a serem estabelecidos para esta atividade para que o manejo destes resíduos seja realizado da forma mais sustentável possível”, completa Simone Nakazone.


Um pouco de história

Fundada em 1959, por Guilherme Müller Filho, um brasileiro de origem alemã e um dos mais respeitáveis empreendedores da indústria de bebidas do país, a Cia Müller de Bebidas é a maior e mais importante produtora de cachaça no Brasil. Além da Cachaça 51 (Brasil e Exportação) produto líder entre as cachaças do País, a empresa produz a linha 51 Ice, a Caninha 29, a Terra Brazilis 51, a Mix 51, o Conhaque Domus, a 51 Ouro, a vodka Polak, a 51 Mel, a Linha Reserva 51 e a 51 Gold.

No mercado internacional desde a década de 90, a Cachaça 51 é exportada para todos os continentes. Atualmente é líder de vendas em países como Portugal e Espanha. Responsável por 15% do total da cachaça brasileira vendida no exterior, a Cia Müller de Bebidas é o maior exportador brasileiro de cachaça engarrafada com volume de um milhão de litros/ano e detém 17% do total do faturamento do setor de cachaça nas exportações brasileiras.


Serviço

sexta-feira, 19 de janeiro de 2018

ENVASE BRASIL: 20 anos de atuação pelo desenvolvimento das indústrias de bebidas e alimentos


No período de 24 a 27 de abril de 2018 teremos a décima terceira edição da feira Envase Brasil | Brasil Alimenta, acontecendo nos pavilhões do Parque de Eventos de Bento Gonçalves (RS). Uma feira de tecnologia que tradicionalmente reúne os fornecedores de máquinas, equipamentos, produtos e serviços para a industrialização de bebidas. O evento, que nasceu com a demanda principalmente do setor vinícola no final dos anos 1990, ajustou-se ao calendário internacional de feiras do setor e vem crescendo, agregando ofertas e ampliando os segmentos e setores de atuação.

Além de representantes das vinícolas, o evento passou a receber industriais de sucos, refrigerantes, água mineral, cachaça e destilados, cervejas artesanais, bebidas lácteas e outros. A Envase Brasil passou a ser um evento de calendário do setor, importante vitrine de lançamentos e ofertas, além de palco de grandes encontros profissionais e setoriais. Nas duas últimas edições, cresceram os segmentos de laticínios e principalmente o das cervejas artesanais. E agora, em 2018, haverá ainda o complemento do segmento dos azeites de oliva, fruto principalmente da cadeia gaúcha de olivicultura.

Um evento importante para o mercado e para a economia do município de Bento Gonçalves. Nas suas doze edições, a feira recebeu mais de 70 mil profissionais. Contabiliza participantes de 18 Estados brasileiros e de 12 países. Cada edição realizada, a exemplo de outras feiras que acontecem na cidade, movimenta uma grande cadeia de profissionais e serviços. Tudo isso ajuda a girar a economia, gerando oportunidades, impostos e tributos. Transporte aéreo, marítimo e rodoviário, hotéis, restaurantes, empresas montadoras, lojas de ferragens, equipes de limpeza, segurança, técnicos de várias áreas.




Da flor no arranjo da mesa principal na cerimônia de abertura do evento até o trabalho do reciclador de materiais no término da feira, tudo estará conectado. E existem valores imensuráveis nesse processo. A Envase Brasil acontece no principal polo vitivinícola do País. Na região que concentra as maiores empresas fornecedoras do setor de máquinas e equipamentos para bebidas e alimentos do Brasil. É, sem sombra de dúvidas, uma ferramenta importante para o desenvolvimento setorial e econômico das empresas e organizações que participam dessa grande cadeia produtiva. Um brinde aos 20 anos do projeto Envase Brasil | Brasil Alimenta.


Serviço

quinta-feira, 18 de janeiro de 2018

'Hair of The Bode' pela nova fábrica

Cerveja envelhecida em barricas de Carmenère é novo lançamento da Bodebrown

* Redação

A Bodebrown apresenta lançamento de peso da sua série de cervejas envelhecidas em madeira para dar prosseguimento à linha de produtos exclusivos cuja venda será revertida na construção da nova fábrica. É a Hair of The Bode Wood Aged Series, parceria com a cervejaria norte-americana Hair Of The Dog. No estilo Barleywine, historicamente conhecido pela sua aproximação com o mundo dos vinhos, ela já pode ser comprada no site.


Hair Of The Bode é envelhecida por 15 meses em barricas de carvalho previamente utilizados por vinhos da uva Carmènere, adquirindo características que remetem ao vinho, com caráter mais licoroso, ideal para o inverno. Ela passa ainda por um processo de adormecimento dentro da garrafa, tornando-se uma cerveja com potencial de guarda de até 20 anos. Com teor alcoólico de 11,7%, é uma produção bem maltada, com notas de uvas passas e dulçor típico de seu estilo.

A produção, limitada, terá apenas seis mil garrafas vendidas em kits de 330ml, com ou sem taça de cristal. A taça exclusiva foi desenvolvida pela Cristais Blumenau especialmente para a Hair Of The Bode. Esta receita já tinha sido apresentada em competições com grande sucesso, ganhando agora um lançamento oficial. Ganhou três medalhas de bronze e uma de prata em festivais brasileiros.

A Hair Of The Dog é conhecida por seguir os preceitos de Thomas Hardy, o precursor das Barleywine ainda no século XIX. É uma das cervejarias mais cultuadas do Oregon.

Nova fábrica

A Hair of the Bode dá continuidade ao movimento da cervejaria curitibana para arrecadar fundos destinados à construção de sua nova fábrica. Ao invés de buscar investimentos externos, a Bodebrown quer manter sua independência, valorizando os fãs da marca. "Mais do que nunca precisamos de apoio para continuarmos firmes e fortes para esta construção", comenta o fundador Samuel Cavalcanti. "Assim, vamos continuar fazendo o que entendemos ser arte cervejeira, para que nossos seguidores possam prosseguir consumindo de forma legítima nossa arte". Hair Of The Bode é a terceira produção destinada à nova fábrica. Já foram vendidas edições especiais da Double Perigosa e a 4Blés, ainda à venda.

O projeto da nova fábrica foi lançado no começo do ano, convocando os fãs a apoiarem esta empreitada. Por meio de um hot site (http://novafabrica.bodebrown.com.br), a empresa comandada pelo cervejeiro Samuel Cavalcanti disponibiliza uma linha especial e histórica de produtos, entre cervejas comemorativas, taças e até camisetas, cuja renda obtida com a venda será destinada à ampliação da Bodebrown.




A empresa já conta com uma nova área, no mesmo bairro onde se encontra atualmente: a Vila Hauer, em Curitiba. Para a nova fábrica sair do papel, são necessários agora investimentos da ordem de R$ 3 milhões, que vão ser destinados à construção de um novo complexo e aquisição de tanques, salas de brassagem, centrífugas, caldeiras e todo o aparato necessário. O objetivo é saltar dos atuais 60 mil litros produzidos por mês para 120 mil.

Haverá também ampliação dos funcionários, de 35 para 50. Neste processo de expansão, a Bodebrown já investiu cerca de R$ 1,5 milhões, empregados na compra de uma área de 500 metros quadrados, projeto, pesquisa e desenvolvimento inicial da nova fábrica. Nesta semana, começaram a chegar equipamentos para a nova fábrica. Até o momento já foram arrecadados cerca de R$ 200 mil reais. Chegando a 13.5% da meta estabelecida.

Bodebrown lança nova versão da Cerveja do Amor

Com o clima de romance no ar, na proximidade com o Dia dos Namorados, a cervejaria Bodebrown lança uma nova versão de sua festejada Cerveja do Amor. A criação sazonal é ideal para os apaixonados, sendo vendida apenas em datas especiais. A nova receita que chega as lojas tem um teor alcoólico mais alto: 14%. A receita tem base de um saison belga com amoras, em uma coloração de vermelho claro e baixo amargor, ideal para harmonizar com a gastronomia asiática, massas e bacalhau. Tem uma edição de 4 mil garrafas, numeradas e seriadas. Já podem ser encontradas na loja da Bodebrown e em bares e empórios especializados.

A cerveja surgiu como uma prova de amor. A criação de Samuel Cavalcanti, fundador da Bodebrown, foi uma homenagem à namorada, que reclamava dele passar muito tempo na cervejaria e pouco com ela. Em um ato romântico, surgiu a Cerveja do Amor, que acabou entrando para a linha da cervejaria. "É uma cerveja para celebrar o amor em todas as suas formas, valorizando boas relações, gentileza, cordialidade. E, por que não, para amar a própria cultura cervejeira", comenta Cavalcanti.

O rótulo traz um detalhe do quadro "Píramo y Tisbe", que o pintor Pierre-Claude Gautherot produziu em 1799, inspirado no conto mitológico de Ovídio. Na lenda, um casal apaixonado marca um encontro proibido pelas suas famílias, próximo a uma fonte. Tisbe, ao se deparar com uma leoa, foge, deixando para trás o véu. Píramo encontra a peça da amada e, assustado ao pensar que ela tinha sido atacada pela leoa, saca a espada e fere seu próprio coração. Quando Tisbe o encontra morto, mata-se também. Os deuses, entristecidos pelo casal, decidem homenagear o puro amor de Tisbe e Píramo pintando a amoreira com a cor do sangue dos jovens apaixonados. Dizem ter sido esta a inspiração de Shakespeare ao escrever "Romeu e Julieta".


A triste história revela um amor puro, assim como o que a cervejaria deseja inspirar com a Cerveja do Amor. A Bodebrown busca uma companhia de teatro que queira montar uma peça com o conto de Píramo e Tisbe para o Natal, outra época em que esta cerveja é vendida. Se a história inspirou a cerveja, o cervejeiro Samuel Cavalcanti conta que agora procura um grupo de teatro para se inspirar na cerveja e criar uma peça de teatro baseada na história. A ideia é prepara uma encenação a ser exibida no final do ano.

Pode ser encontrada na loja da fábrica, no espaço Beer Bar Veka da Casa Cor Paraná 2017 e também nas lojas especializadas e bares de todo o País.


Serviço

Anuário IB 2022